
UNIDADE DE NEGÓCIOS REPAR REFINARIA PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS
Construída na década de 70, a 25 quilômetros de Curitiba, estado do Paraná, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas - Repar é a principal empresa do setor químico paranaense e a maior indústria do sul do país, com 580 empregados próprios e 260 contratados e um número quatro vezes maior de empregos indiretos.Localizada em Araucária, a refinaria constitui o maior investimento individual da Petrobras no Paraná, equivalente a 1,5 bilhão de dólares, com um índice da nacionalização de 85%. A Repar ocupa uma área de 10 milhões de metros quadrados, com mais de dois milhões compostos de áreas construídas e o restante de áreas verdes naturais conservadas.
A capacidade atual de refino é de 31 milhões de litros diários de petróleo, equivalentes a 196 mil barris, representando 11,5% da produção nacional, transformados nos produtos – óleo diesel (40%), gasolina (22%), gás de cozinha - GPL (10%), óleos combustíveis (10%), nafta petroquímica (7%), asfaltos (2%) e outros com menor percentual como querosene de aviação, matéria-prima para fertilizantes, asfalto e gás de refinaria. Aproximadamente 75% de sua produção destina-se ao abastecimento do Paraná, Santa Catarina, sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O restante é destinado a outras regiões do país ou é exportado.
A instalação da Repar em 1977 no Paraná, até então um estado predominantemente agrícola, propiciou na região de Curitiba e Araucária, a criação de parques industriais que resultaram em atratividade para instalação de novas empresas industriais e de serviços, notadamente para a região metropolitana da capital.
fonte: Portal REPAR (intranet)
Então é dela que estamos falando... desde que nossa família sofreu o baque com a aparição de leucemia na Helena, em 10/08/07, eu fui emprestada pela Unidade Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, para a REPAR. Bem, na verdade não foi bem "desde que"... primeiro eu fiquei um ano, contando com a licença maternidade do Gabriel, afastada da empresa... e como nada é por acaso, foi o período mais difícil do tratamento dela e eu pude acompanhá-la... depois fui emprestada.
No começo fiquei completamente perdida, numa gerência pouco interessada em meus problemas (nada pessoal, mas a correria é desculpa para não olharmos para o lado), ela apenas procurava não interferir, cumpria o papel burocrático e ponto. Quando me davam trabalho era coisa parada a mais de 20 anos... o que ninguém queria fazer. Tinham pessoas que tentavam me animar com lindas frases sem efeito, do tipo: "Se pediram pra você é porque confiam no seu poder de desatar nós..." kkkk Tenho que rir...
Quem gosta de só ficar com coisa ruim pra resolver??
Se viessem com desafios significativos, tudo bem, mas não... melhor não remexer, afinal existe a tal ética, e eu não sou besouro.
E como tudo tem seu lado bom, e eu procuro vê-lo sempre (que posso), com essa "falta do que fazer"...
- eu fiz muitas amizades, muitos amigos e alguns colegas... em especial hoje a minha comadre Cláudia, a Cacau... a doida varrida da Ana Lydia, que amo de paixão, com seus picos de euforia e de chororô... kkkk... o doido do Rocco, que entre seus palavrões, esporros e piadas diverte a galera... a amada Clarice (ponto de equilíbrio), João, meu amigo "Jhonny" e sua memória "notável"... S. Antônio (meu companheiro do ônibus, fiz muita terapia com ele)... Ronaldo (também do ônibus, vendi muita Natura pra esposa dele e dormimos juntos muitas vezes, no ônibus!!... kkkk), juju, minha formiguinha... Meire, Flávia, Kaysa, Elaininha, Jaqueline, Beth, Sandra, Neusa, Cleusa, Fátima, Regina... a lindona da Márcia, o trio de fofoléticas "As Adrianas" e uma Adriane... Leander, Newton, Anderson, Tomás, Márcio, Wilson, Luciano... "A Deise Regina", Júlia, Cinthya, Silvana, Fran e a doce Vivi - todas do Compartilhado... entre tanta gente boa... falta muita gente na lista...
- pude criar o blog, aprender muito e mostrar as minhas criações... fiz amigas que nunca vi, mas que já moram em meu coração... Guida, Noah, Márcia Gullo, Ângela, Mônica, Tháta, Cris e Ana... entre outras...
- pude fazer campanhas (pijama, agulhas, cobertores, colchões, m2 da ampliação do Erasto...) para os Hospitais em que a Heleninha passou, o Erasto e o HC... aliviando assim o sofrimento de MUITAS crianças... e graças à ajuda de muitos de vocês, vou voltar para o RJ com a certeza que o sofrimento de minha filha não foi em vão.
- No Hospital pude conhecer a realidade sofrida de muitos... que não suportaram... e outros tantos que estão livres... a dura luta de um hospital para manter o suporte básico... muitas vezes o descaso também...
- pude aprender a valorizar uma vida "normal"... sem hospital, sem remédios, sem traumas... que um dia vamos voltar a viver.
- pudemos aprender a amar ainda mais a família, os parentes que realmente se fizeram presente nas horas difíceis... que não foram poucas, mas foram poucos.... a valorizar os verdadeiros parentes, não aqueles que brotam na nossa vida por força do destino, mas aqueles que fazem questão de participar, de apoiar... os amigos que escolhemos e nos escolhem e que se tornam mais preciosos que um simples traço genético... Tia Lurdinha, Sussu, Giovana...
- ...
Então é isso... mais uma fase passou... vou levar comigo:
"O mundo há de ser melhor pois estivemos nele e fizemos a diferença"
"o copo é seu... você que decide se ele está metade cheio ou metade vazio... o meu está metade cheio... e o seu??"
Um beijo no coração, Keli.